Decisão da Justiça derruba estratégia da oposição contra o Governo Sposito
O Juiz Titular da 2ª Vara da Justiça de Descalvado, Dr. Rodrigo Octávio Tristão de Almeida, concedeu liminar suspendendo o andamento do processo de investigação aberto na Câmara Municipal contra o Prefeito Anderson Aparecido Sposito (DEM), na decisão o Juiz entendeu que a investigação existente contra o prefeito fere a Constituição Federal em seu Art. 86, já que a investigação não atendeu ao requisito básico de quórum, fixado por Lei em 2/3 dos vereadores.
É nítido e notório que o Chefe do Executivo vem sofrendo uma perseguição por parte de alguns vereadores, que provavelmente vêem nele um forte candidato às eleições suplementares que ocorrerão em Descalvado, e está não é a primeira tentativa de coibir atos da administração, a exemplo à proibição ocorrida na Câmara, de doação de terrenos a empresas que desejam se instalar ou ampliar suas instalações.
O trabalho continua
Nossa equipe de Jornalismo entrou em contato com o Prefeito Sposito para que ele comentasse sobre a decisão da Justiça, o que nosso disse “Estou muito tranquilo quanto ao processo, pois meus advogados foram claros ao dizer que a abertura da investigação era inconstitucional. Mas, mesmo que o juiz não tivesse concedido esta liminar, eu também não veria nenhum problema, pois qualquer investigação iria provar que eu não devo nada", explicou o prefeito, muito sereno em sua fala.
Segundo ele, desde o dia 1º de Janeiro está trabalhando para a população de Descalvado, e é isso que vai continuar fazendo, “até o último dia do meu mandado, seja ele interino ou definitivo", finalizou.
Derrocada da oposição
Nos bastidores políticos o que se comenta é que a real intenção da oposição era a de macular a imagem do Prefeito, já que nos aproximamos de uma eleição suplementar que elegerá a pessoa que governará Descalvado até o final de 2016. E, caso Sposito venha a ser candidato, machucar a sua imagem perante a população seria bom para a oposição, mas, talvez, o "tiro tenha sido dado no pé".
Em conversa com a Presidente da Câmara, a Vereadora Paula Peripato (PT), a Presidente nos disse que entende que Sposito exerceu seu direito previsto na Constituição, que foi o de pedir ao Judiciário a suspensão da Sessão da Câmara que instaurou a Comissão Processante, e que para o Legislativo, o que resta fazer é acatar a decisão.
Nossa redação também entrou em contato com a Procuradora da Câmara, Dra. Alessandra Perez, que nos disse não ter tido tempo hábil para analisar detalhadamente a decisão do Juiz, tão pouco o que ocorrerá a partir de agora com a Comissão Processante. Porém, Alessandra Perez nos informou que na manhã da próxima quinta-feira (29) os membros da Comissão se reunirão para decidir se irão tentar derrubar a liminar junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo. Até lá todos os efeitos e trabalhos dessa Comissão Processante estão suspensos.
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