Gato nasce com quatro olhos, duas bocas e dois narizes em São Carlos

Gato nasce com quatro olhos, duas bocas e dois narizes em São Carlos

Webmaster 16/12/2013 - 06:20
Animal foi o único da cria de três filhotes que apresentou anomalia.
Dono diz que bicho de estimação é fruto de cruzamento entre 2 irmãos.


Um gato nasceu com duas faces no mesmo crânico em São Carlos (SP), nesta semana. O animal, com dois narizes, duas bocas e quatro olhos, é o único que tem anomalia da cria de três filhotes, que ocorreu na última quinta-feira (12). Segundo o dono, Rogério Soares da Silva, os pais do filhote são irmãos. Neste caso, a consanguinidade pode ter provocado a situação, explicou o veterinário Ronaldo Fornielles.

A família do animal, que vive no Jardim Monte Carlo, relatou que no primeiro dia o gatinho não conseguia mamar, mas na sexta-feira (13) passou a se alimentar melhor e aparentemente está bem.

A cunhada de Silva, Mara Cristina Nascimento, disse que a mãe dos gatinhos tem quase 2 anos. “É a primeira vez que ela deu cria. Eu acho que o filhote não vai sobreviver. Ainda não procuramos um veterinário porque não temos condições financeiras", lamentou.

Consequências e recomendações
Para o veterinário Ronaldo Fornielles, é comum haver anomalias quando tem consanguinidade. "As anomalias podem acontecer em qualquer grau de parentesco. Elas podem ser internas, como má formação de órgãos, por exemplo, rim, fígado e coração, ou externas, como essas que esse gato nasceu", explicou.

Segundo Fornielles, a taxa de sobrevivência não depende dos narizes e bocas em excesso. "Há relatos de animais com duas cabeças que vivem super bem. Nos Estados Unidos (EUA) uma gata já idosa nasceu com duas faces e consegue se alimentar pelas duas bocas, pois as mesmas têm comunicação com um único estômago, ou seja, as estruturas internas foram preservadas, por isso a gata vive bem mesmo com a anomalia", contou.

Há também relatos dos que nascem e só vivem alguns meses. De acordo com o especialista, tudo depende das alterações que o animal tem. "A escolha pela cirurgia depende das estruturas envolvidas na anomalia. Para saber se há essa possibilidade, só avaliando mesmo", afirmou.



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