Por aumento de salário, servidores fazem paralisação em São Carlos

Por aumento de salário, servidores fazem paralisação em São Carlos

Webmaster 23/04/2014 - 09:10
Cerca de 100 trabalhadores fecharam a Rua José Casale nesta terça-feira.
Funcionários públicos de 3 setores estão com 100% dos trabalhos parados



Funcionários do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), agentes de trânsito e do Departamento de Ciência e Tecnologia de São Carlos (SP) paralisaram os trabalhos, na manhã desta terça-feira (22). Os servidores públicos reivindicam aumento salarial de 10%. A Prefeitura ainda não sabe estimar quantos funcionários aderiram ao movimento, que começou durante a manhã quando cerca de 100 trabalhadores fecharam a Rua José Casale, na região central.

Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos Municipais de São Carlos (Sindspam), a greve é feita por setores e os três departamentos estão com 100% dos serviços inativos. A paralisação é por tempo indeterminado. Eles pedem 5,68% de Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e 4,32% de aumento real.

“A Prefeitura propôs manter 5,68% de IPCA e 0,16% de aumento real. Como a proposta não agradou, iniciamos a paralisação”, explicou o presidente do sindicato, Adail Alves de Toledo. Na quarta-feira (23) haverá uma mesa de negociação entre ministério do trabalho, Prefeitura e representantes do sindicato às 14h.

Preocupação
A população se preocupa que a greve piore o atendimento. No caso do Saae, por exemplo, a falta de abastecimento e os vazamentos são problemas crônicos na cidade.

Na semana passada, os moradores do bairro Cidade Aracy ficaram com o abastecimento de água comprometido, porque a bomba que abastece o bairro parou de funcionar. A previsão do Órgão antes da greve começar era de que tudo voltasse ao normal até sexta-feira (25).

“Procuramos verificar a melhor maneira para que os serviços essenciais não sejam prejudicados. Pela legislação, 30% do efetivo tem que estar na ativa. Estamos mobilizando para que no bairro Cidade Aracy seja feito o que é necessário”, disse o secretário de governo, Júlio Soldado.

http://g1.globo.com/

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