Milhares de fiéis se reúnem na 38ª edição da "Marcha da Fé" em Tambaú

Milhares de fiéis se reúnem na 38ª edição da "Marcha da Fé" em Tambaú

Webmaster 16/06/2014 - 08:31
Evento celebrou 53º aniversário da morte do padre Donizetti neste domingo.
Cardeal arcebispo do RJ, Dom Orani, fez missa após caminhada de 1,5 km.



Milhares de fiéis participaram da 38ª Marcha da Fé em comemoração ao 53º aniversário de morte do padre Donizetti, em Tambaú (SP), neste domingo (15). O religioso é conhecido por realizar milagres e um processo de beatificação está no Vaticano desde 2009. Para os devotos ele já é considerado santo. O cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, recém-nomeado pelo Papa Francisco, celebrou uma missa campal entre o cemitério e a igreja São José.

A marcha de 1,5 quilômetros saiu no santuário de Nossa Senhora Aparecida e chegou na Avenida Angelina Lepre Biazolli para a missa campal. Anteriormente ela era celebrada dentro da igreja, mas o número de devotos aumentou, obrigando a mudança.

Os devotos se concentraram no santuário onde estão os restos mortais do padre. Um carro com o quadro dele e a imagem de nossa senhora percorreu pouco mais de um quilômetro. Os fiéis caminharam até o cemitério e muitos aproveitaram para rezar e pegar a água que sai do túmulo do padre. O momento mais aguardado foi a benção do padre Donizette, através de uma gravação feita em latim há mais de 50 anos.

Ao final da missa, houve a tradicional chuva de rosas, que neste ano foi lançada por um helicóptero da Academia de Força Aérea (AFA) de Pirassununga e a queima de fogos.

Nesta segunda-feira (16), no aniversário de 53 anos da morte do padre, é feriado na cidade e, às 11h15, será realizada a missa comemorativa com o bispo da diocese de São João da Boa Vista, Dom David Dias Pimentel.

Pedido de beatificação
O padre Donizetti Tavares de Lima nasceu em Cássia, interior de Minas Gerais, mas viveu 35 anos em Tambaú, onde conquistou os fiéis. Após a morte dele, começaram a surgir relatos de possíveis milagres. Desde 2009, o Vaticano estuda o pedido de beatificação do padre. “A igreja estuda como ele viveu a caridade, a maneira como testemunhou o amor e a fama de santidade. Após a procura de milagres, teremos a beatificação”, afirmou o padre Anderson Oliveira.

Durante esse período, ele passa por pesquisas e avaliações, que funciona como um estágio em que o padre ganha novas "patentes", de acordo com as provas de suas ações. Hoje ele é considerado pelo Vaticano como servo de Deus e espera-se que ele seja venerável, para que assim os fiéis possam adorá-lo oficialmente nas igrejas. Ao final deste processo, é preciso confirmar pelo menos um milagre para que ele seja beatificado.

Os restos mortais do padre foram levados, há quatro anos, para o Santuário de Nossa Senhora Aparecida e atraem a atenção. Mesmo assim, muitos devotos ainda vão até o cemitério, no túmulo, para rezar e acender velas. Além disso, também é possível visitar a casa do padre que fica próxima à igreja.

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