Suspeita de bombas ao lado de igreja mobiliza o Gate em São Carlos

Suspeita de bombas ao lado de igreja mobiliza o Gate em São Carlos

Webmaster 21/11/2014 - 07:42
Dois artefatos foram localizados por uma funcionária nesta quinta-feira.
Gate constatou que supostos explosivos eram apenas garrafas PET.



Integrantes do Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar (Gate) estiveram nesta quinta-feira (20), em São Carlos (SP), para verificar dois artefatos suspeitos localizados nas proximidades da Igreja Nossa Senhora de Fátima. A ação também mobilizou funcionários do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) e provocou desvio no trânsito, mas os objetos eram apenas garrafas PET e não apresentavam nenhum risco à população.

Os itens - localizados atrás de uma caixa de energia e sobre a grama que cerca a igreja - chamaram a atenção de uma funcionária que trabalha no local. Ela conversou com o padre a respeito e ele optou por avisar a polícia. Essa, por sua vez, acionou o Gate.

"Pela manhã, uma funcionária da igreja, fazendo a limpeza, se deparou com o objeto e não conseguiu identificá-lo. Ela me chamou, eu fui ver e também achei muito estranho. Não dava para perceber o que seria. Tomei a decisão de chamar a polícia e eles me orientaram a não mexer. Um policial chegou, achou estranho e avisou o comandante. Ele veio, olhou, também achou estranho e resolveu acionar o Gate. Eu não sei nem dizer quantos profissionais foram mobilizados", relatou o padre João Roberto Campanini.

Ele contou ainda que estava calmo e acreditava que usuários de drogas poderiam ter escondido entorpecentes ali, porém o sentimento mudou com a chegada da equipe especializada. "Eu comecei a ficar realmente preocupado quando chegou o Gate e eles também acharam que poderiam ser bombas. Aí fiquei torcendo para não ser".

Apenas garrafas
Após a intervenção do grupo especializado, constatou-se que os supostos explosivos não passavam de garrafas de plástico embrulhadas em folhas de jornal e sacos plásticos.

Elas foram recolhidas e serão encaminhadas para perícia, mas, por enquanto, a polícia não sabe se a colocação das peças nos dois locais foi um "trote", uma armadilha para insetos ou se tinha algum outro objetivo.


G1

Logo do Facebook Deixe seu comentário