Pirassununga registra 115 casos de dengue e tenta evitar uma epidemia

Pirassununga registra 115 casos de dengue e tenta evitar uma epidemia

Webmaster 29/01/2015 - 12:40
De cada cinco residências visitadas pelos agentes, três têm focos do mosquito.
Coordenadora pede apoio da população para impedir que situação se agrave.



Pirassununga (SP) declarou situação de alerta por causa da dengue. A cidade soma 115 casos confirmados e 176 suspeitos e tenta evitar uma epidemia da doença, mas a tarefa não é fácil. "A epidemia é iminente. Eu conto com o apoio de toda a população para a gente segurar essa situação, que já é crítica", disse Edilene Furlan, coordenadora de controle de vetores.

Segundo Edilene, o estado de alerta significa que o município está em risco. "Depois desse estado, passamos para o período de emergência, considerado epidêmico, acima de 210 casos positivos de dengue na cidade", afirmou, reforçando que o município pode chegar a esse quadro.

"O pico das transmissões costuma acontecer nos meses de abril e maio. Sendo janeiro, há muito chão para chegar ao pico de transmissão, quando ocorre um grande número de casos e a população já circulou depois do carnaval e trouxe novos vírus para o município", explicou.

Para evitar a proliferação da doença, agentes de saúde estão percorrendo as casas. Nas visitas, eles orientam os moradores e procuram recipientes com água. Depois, combatem os mosquitos adultos com a aplicação de inseticida, mas as medidas não resolvem o problema porque alguns cidadãos continuam facilitando a proliferação das larvas.

"Eles estão criando dentro de casa, em vasilha de cachorro, piscina, potinho, material reciclável", comentou Aladia de Carvalho, supervisora dos agentes. De acordo com o Departamento de Controle de Vetores, de cada cinco casas visitadas, três têm focos do mosquito.

Obras
A Secretaria de Obras e Serviços também está tomando medidas para evitar a dengue. A pasta pede que a população não descarte entulho nas ruas e terrenos baldios e afirma que está recolhendo materiais com caminhões.
"Nesta semana, haverá um trabalho na Vila São Pedro e no Jardim Milenium, onde vamos buscar o que o pessoal tem e que não serve mais nos quintais, mas serve para o acúmulo de água e para o mosquito", afirmou o secretário Joaquim Leme. Os objetos também podem ser descartados no pátio de obras II, localizado na Avenida Germano Dix, na entrada da cidade.

Região
Porto Ferreira e Mococa também sofrem com a doença. As duas cidades vivem uma epidemia e tentam combater o problema com mutirões e concentração das equipes de combate à dengue nos bairros com mais infectados.
Em Aguaí, até a capela da Santa Casa, fechada há dois anos, teve de ser transformada em enfermaria para atender pessoas contaminadas. Mais de 600 casos já foram confirmados na cidade e o Departamento de Saúde admite que o número pode ser ainda maior, já que o sistema de registros está parado.

Em todas essas cidades, as pessoas que sentirem fortes dores de cabeça, no corpo, no fundo dos olhos, febre ou notarem o aparecimento de manchas vermelhas têm de procurar uma unidade de saúde para que sejam realizados exames e oferecidos os cuidados necessários.


G1

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