Servidores públicos protestam contra cartão da Ecopag em São Carlos

Servidores públicos protestam contra cartão da Ecopag em São Carlos

Webmaster 12/04/2016 - 07:49
Eles alegam que comércio não aceitam por falta de repasse da empresa.
Funcionários se reuniram com o prefeito, mas não chegaram a um acordo.



Servidores municipais de São Carlos fizeram uma manifestação, nesta segunda-feira [11], contra a renovação do contrato entre a prefeitura e a empresa Ecopag, que fornece o vale- refeição para os funcionários públicos. Eles alegam que os restaurantes se recusam a aceitar o cartão por falta de repasse da empresa, que nega.

Os funcionários saíram da praça perto do mercado e com cartazes nas mãos percorreram 600 metros. Eles interditaram a rua episcopal por uma hora e ocuparam o pátio da prefeitura.

A Guarda Municipal impediu que os manifestantes subissem até o gabinete do prefeito. Os servidores alegam que não conseguem utilizar o vale refeição porque os comerciantes não recebem o repasse do dinheiro que deveria ser feito pela empresa Ecopag. Representantes dos funcionários se reuniram com o prefeito, mas não chegaram a um acordo.

Dados mostram uso do cartão
A Ecopag disse que já apresentou para a prefeitura de São Carlos números que contradizem os servidores. Os relatórios de transações comprovam que 92% dos créditos foram utilizados no mês de março, nos 54 restaurantes credenciados. Afirmou também que alguns estabelecimentos voltaram a aceitar o cartão.

A Prefeitura de São Carlos informou que, em março, 4 mil servidores usaram o cartão e que no começo de do mês pagou R$ 878 mil para a Ecopag.

O sindicato dos servidores afirma que, como os funcionários não conseguem usar com cartão nos restaurantes, com pratos que levam arroz e feijão, estão gastando em lanchonetes e pizzarias. Uma nova assembleia deve acontecer na quinta-feira [14] e até lá todos trabalham normalmente.

Reclamações do comércio
Em março, o Jornal da EPTV mostrou que restaurantes estavam deixando de aceitar o cartão. Segundo os comerciantes, a empresa não estaria repassando corretamente o dinheiro, o que gerava prejuízos. Apesar disso, o contrato foi renovado pela administração municipal por mais um ano. A Ecopag negou qualquer atraso nos pagamentos.


G1

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