Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes Aegypti [LIRAa] em Descalvado é de

Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes Aegypti [LIRAa] em Descalvado é de 1,2

Webmaster 19/10/2019 - 11:21
Foram vistoriados 574 imóveis escolhidos de forma aleatória em todo o município.


O serviço de Controle de Vetores da Secretaria de Saúde de Descalvado realizou durante os dias 1 e 8 de outubro, o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti [LIRAa], onde foram visitados 574 imóveis distribuídos por topa a área urbana do município. Os imóveis foram escolhidos de forma aleatória, seguindo os procedimentos técnicos do Ministério da Saúde.

Este índice mostra como está a infestação de larvas do Aedes Aegypti – o mosquito transmissor da dengue, Zika e Chikungunya – nos imóveis da cidade, e quais são os principais recipientes que servem de criadouro para o inseto. O resultado apurado foi de 1,2%, o que deixa o município na situação de ‘Médio Risco’ na escala de classificação para transmissão de dengue, zika vírus e febre chikungunya.

Em janeiro deste ano, o resultado deste levantamento foi quase dez vezes maior do que o apurado agora, com um índice que alcançou 11,7. De acordo com o chefe da equipe de Controle de Vetores, Silvio Donizete Franceschini, o Ministério da Saúde classifica como “alto risco de surto de dengue” quando o índice é superior a 3,9.

Ainda segundo Franceschini, o índice também expressa, por meio de números, qual é o hábito da população. “É possível constatar quais regiões da cidade que não estão tendo a devida atenção por parte dos moradores, e por isso acabam sendo encontradas larvas do mosquito da dengue. Além disso, também detectamos quais os recipientes que mais acumulam água nos imóveis”, explicou.

Dentre os bairros visitados, foram encontrados 7 criadouros positivos, sendo 5 somente na região do bairro Santa Cruz das Almas. A equipe do Controle de Vetores também informou que alguns criadouros foram encontrados em pratos de vasos e plantas, de recipientes utilizados como depósitos de água pelos moradores, e de masseiras, que são aquelas “bacias” formadas por restos de cimento ou concreto durante construção ou reforma de imóveis.

“Esses criadouros apontados no nosso levantamento demonstram claramente que parte da população ainda não está dando a devida atenção aos riscos de se ter um foco do Aedes dentro de suas casas. É preciso que todos façam a sua parte nesta luta!”, ressaltou Silvio Franceschini.

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