O prefeito Luís Antonio Panone, secretários, vereadores e técnicos da área ambiental assistiram na manhã de quinta-feira (21), a demonstração de uma máquina que promove a degradação do lixo orgânico por ambiente de plasma. A tecnologia, japonesa, é nova e foi patenteada em 2008. O equipamento funciona a partir de ímãs que geram uma espécie de campo magnético, reduzindo o lixo a cinzas inertes, dispensando aterros sanitários.
Mário Maehara, representante da MFS Flux, que comercializa o equipamento no Brasil, afirmou que por esse sistema a degradação do lixo orgânico não libera dioxinas – substâncias tóxicas que são formadas na decomposição de matéria orgânica. A máquina – chamada de “Reator Catalítico por Ondas Eletromagnéticas” – funciona a 400º Celsius, fazendo com que as moléculas não liberem as chamadas dioxinas.
A máquina, entretanto, não decompõe minerais, vidros e metais. Por conseqüência, o lixo deve passar necessariamente por triagem, para que haja o aproveitamento das cinzas resultantes da degradação em adubos orgânicos. O equipamento consome energia equivalente a de uma lâmpada comum, somente para alimentar um pequeno gerador. Segundo o fabricante, se alimentado corretamente, uma vez ligado o Reator pode gerar calor por até 20 anos. Após a degradação do lixo, é liberado apenas um vapor de água, praticamente inodoro.
De acordo com Maehara, cada módulo é capaz de degradar 10 toneladas de lixo orgânico por dia. O preço de cada unidade é de R$ 2 milhões, porém pode ser arrendado por um custo de R$ 89,00 a tonelada. Atualmente, Descalvado paga R$ 92,00 por tonelada para o transporte de lixo orgânico até o aterro sanitário localizado no município de Guatapará. Nosso município gera aproximadamente 23 toneladas de lixo por dia.
Ainda segundo Maehara, a partir do momento do contrato entre as partes, o equipamento tem condições de entrar em funcionamento em 90 dias.
Assistiram a demonstração, além do chefe do Executivo, os secretários Edner Tortella, de Planejamento, Desenvolvimento, Obras e Serviços Públicos; a secretária Patrícia Bortoletto de Falco, de Meio Ambiente e Recursos Hídricos; e os vereadores Marco Galetti, Gilson dos Santos Rodrigues e Sebastião José Ricci.
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