Começa construção da ponte do Jardim Bela Vista; obra custará R$ 600 mil

Começa construção da ponte do Jardim Bela Vista; obra custará R$ 600 mil

Webmaster 29/03/2011 - 14:28
Um ano após a interdição da passagem que liga o bairro Jardim Bela Vista ao centro da cidade, começa a construção da ponte que terminará de uma vez por todas com os problemas de acesso daquela localidade e adjacências à região central. A empresa vencedora do processo de licitação foi a Engenharia e Comércio Bandeirantes, da cidade de São Carlos. A obra está orçada em R$ 598.936,75 e será bancada com recursos da própria Prefeitura de Descalvado. O prazo de entrega é de dez meses.

Em fevereiro de 2010, a Secretaria de Planejamento, Desenvolvimento, Obras e Serviços Públicos identificou um problema estrutural no local que servia de passagem para pedestres e veículos. Antes que a estrutura cedesse de uma vez por todas, colocando em risco a vida dos transeuntes, a SPDOSP decidiu interditar a área.

A partir de então, o local foi sinalizado e tambores de concreto impediam a passagem de moradores e veículos. Para dificultar ainda mais a travessia, a Secretaria de Obras ordenou que toda a terra, asfalto e entulhos fossem retirados do local. Máquinas e operários trabalharam, ao logo de um ano, apenas para evitar que o barranco desmoronasse.

Concomitantemente, iniciou-se o processo licitatório para a contratação de empresa especializada na elaboração de projeto estrutural e de serviços de topografia. Com base nos estudos de engenharia, ficou decidido que seria necessária a construção de uma ponte de concreto na rua Roque Francisco, sobre o Córrego da Prata. No final do ano passado, os vereadores destinaram as sobras do orçamento do Legislativo, do exercício de 2010, para a construção da estrutura.

Já na tarde de segunda-feira (28), operários da Bandeirantes descarregavam equipamentos e máquinas pesadas que vão trabalhar na obra. Segundo o secretário de Obras, Edner Tortella, naquele local nunca existiu uma ponte propriamente dita. O local sempre foi precário. “Não houve dimensionamento do peso existente sobre aquela construção. Como resultado, as vigas de sustentação estavam totalmente tortas. Se nós não tomássemos as providências necessárias, interditando o local, colocaríamos a vida das pessoas em risco. Além do mais, se a estrutura ruísse de vez, o custo das obras de reparo seria muito maior. Não é bom ver o dinheiro público escorrer pela água da chuva”, afirmou Tortella.

Sobre a ponte da Avenida Lázaro Timótheo do Amaral, que estaria “balançando” – de acordo com alguns moradores -, o secretário Edner Tortella – que é engenheiro civil – garante que tal movimento é normal em qualquer estrutura, e que o local é seguro e constantemente monitorado.

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