Nova planta da IBG Gás em Descalvado é destaque na imprensa

Nova planta da IBG Gás em Descalvado é destaque na imprensa

Webmaster 14/04/2011 - 21:51
Sob o título “Descalvado ganha mais uma unidade Industrial da IBG”, o site “portoferreirahoje” destaca a vinda de mais uma planta da IBG Gás para Descalvado. Citando como fontes a própria empresa e a revista “IstoÉ Dinheiro”, o site informa que uma nova unidade fabril será inaugurada ainda neste mês, com investimentos de R$ 8 milhões. Essa será a segunda fábrica. A primeira foi inaugurada no ano passado e consumiu R$ 10 milhões.

A íntegra da matéria:

“A IBG - Indústria Brasileira de Gases inaugura neste mês sua segunda fábrica em Descalvado para produção de dióxido de carbono (CO2). Um total de R$ 8 milhões foi destinado à nova planta. A primeira unidade iniciou atividades em novembro de 2010 e recebeu investimentos de R$ 10 milhões.

As duas fábricas são contínuas e a IBG passa a ocupar 50% da área de 10 mil m². A planta e o processo de produção, adquiridos da Noruega, permitirão a produção de CO2 utilizando como matéria-prima o gás natural. "Com a nova unidade, vamos incrementar em 100% a produção de dióxido de carbono e suprir a demanda por esse tipo de gás, sempre comercializado em grandes volumes", aponta o presidente Newton de Oliveira.

O dióxido de carbono é empregado na indústria alimentícia para a conservação de alimentos e congelamento. É utilizado ainda como gás em bebidas, como refrigerantes e espumantes. Na indústria metal-mecânica, é base para soldas com argônio. Na área medicinal, o CO2 aparece em operações laparoscópicas e promove a mistura de gases para análise sanguínea. O gás também está presente no enchimento de extintores de incêndio e como controlador de poluentes.

Única indústria do setor com capital 100% nacional, a IBG passa a ter sete fábricas de gases do ar. Além das duas de Descalvado, há três no Distrito Industrial de Jundiaí, uma em Aparecida de Goiânia (GO) e outra no Complexo de Suape, em Pernambuco.

Sobre a IBG

Fundada em 1992, a IBG - Indústria Brasileira de Gases desponta como a única sobrevivente entre as diversas companhias locais e multinacionais que tentaram se fixar no mercado nacional de gases nos últimos 50 anos. A indústria exibe uma carteira de clientes composta por mais de 3 mil empresas e mantém uma rede de 16 filiais com estação de enchimento.

Sua operação é mantida por quatro fábricas de gases do ar (argônio, oxigênio e nitrogênio), uma exclusiva de acetileno, outra de óxido nitroso, uma unidade de enchimento de hélio líquido com laboratório e fábrica de gases especiais. Comercializa também misturas especiais, medicinais/industriais, gás carbônico, ar comprimido, hidrogênio e hélio na fase gasosa.”

Já a revista “IstoÉ Dinheiro” traz uma reportagem, de Sérgio Spagnuolo, com o empresário Newton de Oliveira, proprietário da IBG Gás, sob a manchete “A todo gás”. Alguns trechos da matéria: “O empresário paulista Newton de Oliveira já perdeu a conta de quantas vezes foi abordado por concorrentes que queriam comprar sua empresa, a Indústria Brasileira de Gases (IBG), maior fabricante de gases industriais e hospitalares de capital nacional, baseada em Jundiaí, no interior de São Paulo.

Oliveira já recebeu, inclusive, uma boa oferta profissional e financeira em troca de 50% do empreendimento. A resposta foi não. “Esta empresa é como um filho,” disse ele à DINHEIRO. “Você venderia um filho?”

Com faturamento de R$ 94 milhões em 2010, a IBG detém escassos 1,7% das vendas do setor, que inclui oxigênio, nitrogênio, acetileno e outros gases, um mercado estimado em US$ 3,3 bilhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).

Mesmo assim, a IBG incomoda gigantes multinacionais como a Linde, Air Products, Air Liquide e a líder White Martins, do grupo americano Praxair. “Quando começamos, o mercado cobrava preços altos”, diz. “Nós entramos como alternativa.”

Para conseguir manter-se competitiva, a IBG precisa investir pesado, ao menos para os seus padrões. Só neste ano, Oliveira está reservando 30% de seu faturamento – cerca de R$ 30 milhões – para ampliar a presença geográfica da empresa.

Nesse plano, consta a construção de uma nova fábrica de gases, em Itajaí (SC). Além disso, estão planejadas para começar a funcionar neste ano mais três unidades, uma no Complexo de Suape (PE), uma em Descalvado (SP) e outra em Jundiaí (SP). Filiais também serão abertas em Curitiba (PR) e Vitória (ES). A meta é crescer 25% ao ano”.

Foto: Isto É Dinheiro

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