O vereador Marco Antonio Galetti (PT) pediu a realização de estudos conjuntos entre o Prefeito Municipal, Luís Antonio Panone (PPS) e a Secretária de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Patrícia Bortoletto de Falco acerca da criação de pontos de coleta de óleo de cozinha.
O intuito é seguir a tendência de dar o destino adequado para o produto, evitando o impacto ambiental.
Marco foi enfático e disse que só os pontos de coleta não são a solução. Será necessária uma campanha para que os cidadãos compreendam o quanto o óleo de cozinha é prejudicial quando depositado na água e no meio ambiente.
Isso porque muitas residências, bares, restaurantes, hotéis e outros ainda têm jogado o óleo utilizado na rede de esgoto, situação que pode ocasionar “fins desastrosos”, conforme classificou.
O óleo permanece retido no encanamento, causando entupimento das tubulações e, se não houver sistema de tratamento de esgoto, acaba se espalhando na superfície dos rios e das represas, causando danos à fauna aquática e ao meio ambiente em geral.
Além disso, fica no solo, impermeabilizando-o e contribuindo com enchentes. Pode ainda entrar em decomposição, soltando gás metano durante esse processo, um agravante do efeito estufa. “Não jogar óleo em fontes de água, na rede de esgoto ou no solo é uma questão de cidadania e, por isso, deve ser incentivada”, defende Marco.
Para ele, a criação de pontos de coleta é o início para que se possa dar a devida destinação. O segundo passo, ainda conforme sugeriu, é a doação deste óleo para entidades beneficentes para que estas o comercializem, já que muitas empresas se interessam pelo produto para fabricação de sabão e de biodiesel.
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