Mato alto continua incomodando moradores de Descalvado

Mato alto continua incomodando moradores de Descalvado

Webmaster 17/02/2012 - 20:05
Durante a semana nossa redação recebeu inúmeros emails com reclamações e denúncias relatando os problemas que a população de Descalvado vivencia todos os dias por ocasião da grande quantidade de logradouros com mato alto, e isso ocorre nos quatro cantos da cidade.

Com base no grande número de solicitações que recebemos, resolvemos criar uma matéria especial com diversas imagens, algumas enviadas pelo moradores, outras feitas por nossa equipe de jornalismo.

Bairro Santa Cruz
Em todo calçamento no Centro de Lazer do Trabalho do Bairro Santa Cruz, na Rua Luiz Marini as únicas coisas que podem ser observadas são mato alto e sujeira, o que além de deixar o local com um aspecto de abandono, traz o risco da proliferação de mosquitos, em especial o mosquito transmissor da dengue.

Nosso fotógrafo constatou a presença de lixo e recipientes que podem acumular água, o que acaba transformando-se em criadouro de mosquitos.











São Sebastião, Parque Universitário, Novo São Sebastião e Jardim Cidade Nova
O mato alto também é um grande problema para as pessoas que moram no Bairro São Sebastião e suas adjacências, visto que em muitos casos, como na Rua Padre Jeremias José Nogueira, é praticamente impossível para pedestres fazerem uso da calçada para caminharem, o que seguramente gera risco para os transeuntes, visto a possibilidade de atropelamento. Ainda nesse local, segundo alguns emails que recebemos, como o mato é alto, a prática do consumo e da venda de entorpecentes é grande, causando medo nos moradores que ali residem.

Na confluência das Ruas Padre Jeremias José Nogueira com a Rua Prof. Olímpio Catão é possível ver um pé de mamona com aproximadamente dois metros de altura, o que prova que no local há muito tempo não ocorre a poda do mato.

Podemos observar também que no canteiro central da Rua Luiz Alton, já no Jardim Cidade Nova, a vegetação é tão alta que impede a visão dos motoristas que seguem no sentido da rotatória, novamente propiciando a ocorrência de acidentes.







Vila Albertina, Portal dos Coqueiros e Parque Milênio
Nesse bairro as reclamações que chegam até nossa redação vão muito além do problema exclusivo do mato alto, já que ali, segundo as reclamações que recebemos via email, a proliferação de ratos é muito grande. Em um dos emails a denunciante diz que “tem dias que a gente mata dois ou três ratos dentro de casa. Alguém tem que dar um jeito nesse buraco”.

A suspeita dos moradores é que os ratos e outros animais peçonhentos possam estar vindo do “buracão” existente no final da Rua Pará, que conta com mato alto na sua encosta, além de sujeira.

Mesmo nas ruas, onde há calçamento e asfalto podemos constatar a existência de mato, assim como pode ser visto nas imagens das Ruas Goiás com Rio de Janeiro, na Vila Albertina.





Bosque dos Tamanduás
Parece que a população do Bosque dos Tamanduás realmente está esquecida pela administração municipal, visto a quantidade de reclamações que recebemos de moradores daquela região. A não existência de uma Unidade de Saúde da Família e o não atendimento para a população desse bairro por parte do serviço de transporte coletivo, os “circulares”, que atendem o local poucas vezes ao dia, são as maiores reclamações.

De forma a tentar fazer algo para controlar o mato, alguns moradores acabam ateando fogo na vegetação, o que além de forçar os animais a buscar refúgio nas casas, polui o meio ambiente, já que a fumaça está carregada de dióxido de carbono. O avanço do mato pelo calçamento é o fator principal que obriga os pedestres a transitarem pelas ruas.

A falta de pavimento no trecho entre a Via de Acesso Juvenal Pozzi e a Av. Antonio Garbuio também foi motivo de manifestação na sessão da Câmara Municipal do último dia 13, quando o Vereador Ancetti solicitou do Prefeito Municipal que esses “poucos metros” sejam asfaltados. O vereador lembrou também que essa não foi a primeira vez que ele fez tal pedido.







Vila Melki
Uma das reclamações que recebemos faz menção a Rua Antonio Bianchi, onde não é possível usar o calçamento em nenhum dos lados, visto o mato alto existente no local.

Temos a absoluta consciência de que o proprietário do imóvel, seja ele uma residência, um terreno, uma área de lazer ou qualquer outra designação, é responsável pela manutenção e limpeza do local, porém é dever do poder público intervir quando o proprietário não o faz. Essa não é a primeira matéria que o Portal Descalvado Agora faz com relação à grande quantidade de logradouros com mato alto existente pela cidade, porém como podemos ver, o problema continua, e a julgar pela altura do mato em alguns pontos, vai continuar por mais um tempo.



Mato alto, Lixo e Dengue
A existência de uma grande quantidade de terrenos com mato alto, que fatidicamente recebem lixo jogado por pessoas sem a consciência de seu ato, seguramente corre o grande risco de tornar-se um criadouro do mosquito transmissor do mosquito da dengue, e o que os descalvadenses não querem é uma infestação de dengue pela cidade. Infelizmente Descalvado figura na lista das 12 cidades do Estado de São Paulo com maior risco de um surto de dengue.

Críticas concisas sempre são bem vindas
Durante a semana publicamos uma matéria sobre o risco, apurado pelo Ministério da Saúde, em Descalvado vir a vivenciar um surto de dengue. Salientamos que essa notícia, assim como todas as que publicamos, possui o papel de informar a população sobre os fatos relevantes a Descalvado, o Brasil e o Mundo. O exercício da atividade de imprensa é imprescindível no Estado Democrático de Direito, como corolário da liberdade de informação em seu múltiplo aspecto. Não se concebe uma sociedade democrática onde não haja uma imprensa livre, capaz de criar formadores de opinião conscientes de seu papel na estrutura social, com base nisso repudiamos alguns comentários feitos em redes sociais, de pessoas que se auto-intitulam “do lado do bem”, que tentam de forma fracassada colocar em cheque nossa credibilidade, pois se não fossemos merecedores de credibilidade, não alcançaríamos nossa média de 12.000 acessos diários.

São totalmente desnecessárias e infundadas “falácias em redes sociais”, que tentam dissuadir a população da verdade quanto ao risco real que Descalvado corre de um surto de dengue, já que para o Ministério da Saúde estamos com o índice de proliferação de larvas do mosquito transmissor da dengue seis vezes mais que o recomendado. É fato que a responsabilidade é da população, mas não podemos deixar de creditar a mesma responsabilidade à administração municipal, por não usar da própria legislação para limpar terrenos em estados de abandono e depois cobrar do proprietário. Por não promover os conhecidos “arrastões”, que percorrem todas as ruas do município recolhendo sujeira. Como fator que corrobora nossa credibilidade, o Jornal Folha de São Paulo também publicou uma matéria informando a todos sobre os dados colhidos pelo Ministério da Saúde, sobre os doze municípios paulistas em risco de surto de dengue, e nessa matéria da Folha podemos ler o nome de nossa cidade, que pela maravilhosa população que possui, pelas grandes empresas produtoras de riquezas que possuímos, poderíamos estar vendo o nome de Descalvado publicada nesse mesmo jornal, de forma diferente. Clique aqui nesse link e veja no site da Folha, em sua versão resumida, a matéria sobre o risco de dengue, e temos absoluta certeza que para a Folha, não há a mínima necessidade de fazer “sensacionalismo”, tão pouco “jogo político” em nossa cidade.




Logo do Facebook Deixe seu comentário