Na segunda-feira (10), o vereador Luiz Carlos Viana (PPS) foi o responsável pelo requerimento nº 38/10, cujo objetivo é que as agências bancárias ofereçam mais segurança aos usuários.
No documento, Luiz Carlos pediu que os gerentes dos bancos locais informem as medidas que vêm sendo tomadas para a instalação de barreiras físicas entre as pessoas que efetuam operações bancárias nos caixas e aqueles que aguardam atendimento.
A instalação de barreiras tem por finalidade impedir que pessoas visualizem o tipo de operação que está sendo efetuada por cada correntista.
“A privacidade nas operações bancárias é um direito de todo cidadão e trará maior segurança, principalmente, às pessoas que sacam ou depositam elevadas somas de dinheiros, já que as operações não serão visualizadas por ninguém”, ressaltou.
“Segundo informações da própria Polícia de Descalvado, os marginais observam as pessoas que estão sacando valores no interior do banco e passam imediatamente as informações pelo celular para comparsas que estão do lado de fora, com a intenção de efetuarem o roubo”, continua Luiz Carlos.
A questão da colocação das barreiras vem ganhando notoriedade. O Município de Sorocaba criou lei exigindo a instalação do dispositivo. A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), por sua vez, moveu ação contra a aplicação da lei na cidade, que foi considerada improcedente pelo Tribuna de Justiça do Estado (TJ/SP), já que as barreiras são tidas como importantes para a prevenção de crimes e, principalmente, para coibir as ´saidinhas bancárias´.
Luiz Carlos opina que esta medida poderá se transformar em Lei Municipal também em Descalvado, para obrigar todo o sistema bancário a instalar as barreiras físicas.
Este tipo de proposta tem encontrado também o apoio do Sindicato dos Bancários, de autoridades em segurança pública e dos próprios usuários de banco. “É uma medida que representa proteção, não só do bem material, mas da vida dos munícipes envolvidos nessas operações”, opina Luiz Carlos.
Após a expedição dos ofícios endereçados aos gerentes das agências bancárias descalvadenses, o vereador aguarda as respostas que deverão ser oportunamente levadas ao Plenário do Legislativo.
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