Intérpretes em Libras para alunas surdas na EMEF Profa. Edna Maria do Amaral Marini

Intérpretes em Libras para alunas surdas na EMEF Profa. Edna Maria do Amaral Marini

Webmaster 17/09/2012 - 16:36
“O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica desencadeada em defesa do direito de todos os alunos estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação”. (Documento sobre Política de Educação Inclusiva Especial na Perspectiva da Educação inclusiva, 2007)

A garantia ao acesso às escolas e à aprendizagem é algo já mencionado desde a Constituição de 1988 e na sequência muitas outras leis foram criadas tratando sobre Educação Inclusiva, mas há pouco tempo é que se pode perceber a consolidação de práticas efetivamente inclusivas.

Descalvado teve o privilégio de ser contemplado com as salas de Atendimento Educacional Especializado no início de 2011. Tais salas atendem os alunos com necessidades educacionais especiais em período contrário ao do Ensino Regular a fim de subsidiar a educação voltada à aprendizagem de fato para portadores de necessidades especiais. O que é marco de grande avanço no processo de ensino-aprendizagem como um todo na perspectiva da Educação Inclusiva e que cada vez têm se percebido resultados positivos resultante ao trabalho de professoras especializadas que trabalham em parceria ao Ensino Regular para um atendimento de qualidade de acordo com as necessidades diversas. Na oportunidade vale destacar o ótimo trabalho desenvolvido pela professora especialista Marly Pucci Laurindo

Como continuidade do avanço que a Educação vem mostrando no município de Descalvado, em atendimento às leis que respaldam os estudantes de maneira geral (em específico a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional), dia 12/9/2012 iniciou-se o trabalho de intérpretes educacionais em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), Pollyana Factor e Juliana Factor, em salas de aulas da EMEF Profª Edna Maria do Amaral Marini em duas classes em que estão matriculadas alunas surdas.

As intérpretes acompanharão às alunas, cada uma em uma classe, durante todo o período de aula do Ensino Regular e logo no primeiro dia desse trabalho pode-se perceber a gratidão e felicidade das alunas que agora compreendem tudo que se passa no mundo “falado” da escola e se fazem compreendidas, uma questão de ACESSIBILIDADE. As intérpretes devem buscar constantemente alternativas, como oferecer exemplos para que as alunas compreendam a proposta do professor regente, de forma a dar suporte ao pensar das alunas surdas. A intenção é contribuir na criação de contextos mais significativos para a aprendizagem dos alunos surdos inseridos no ensino regular, mediando por meio da língua de sinais, a comunicação e a interação com os conteúdos curriculares propostos.

É importante reforçar a ideia de que o compromisso de ensinar os conteúdos curriculares fica com os professores ouvintes e as intérpretes em LIBRAS mediarão o processo, oferecendo oportunidades significativas de acesso e interlocução aos conteúdos propostos em sala regular e permitindo que as alunas surdas interajam mais e melhor com meio social em que vivem, permitindo demonstrar suas capacidades de interpretação do mundo e evoluir suas estruturas mentais em níveis mais elevados.

Finalizando, toda equipe escolar agradece o respaldo e iniciativa da Secretaria de Educação e Cultura e declara a grande satisfação de poder atender de maneira cada vez melhor todos os alunos matriculados nesta escola.


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