Ele ficou conhecido pelo exemplo de solidariedade em Casa Branca.
Processo diocesano terá depoimentos e documentação avaliados em Roma.
Fiéis de Casa Branca (SP) comemoram nesta terça-feira (2) o encerramento do chamado processo diocesano, o primeiro passo em busca da beatificação de irmão Roberto Giovanni, que viveu na cidade por 55 anos. Ele ficou conhecido pelas ações sociais e pelo exemplo de solidariedade.
Irmão Roberto Giovanni nasceu em Rio Claro, em 16 de março de 1903. Com 21 anos, entrou para a congregação dos Padres Estigmatinos. Em 1939, foi transferido para Casa Branca, onde ficou até morrer em 1994.
Ele ficou conhecido pela caridade no bairro do Desterro e por milagres ligados à cura de vícios e doenças.
A dona de casa Dulce Batista conviveu com ele por mais de 40 anos. Ela guarda muitas lembranças do amigo que ensinava s solidariedade. “Ajudava muitos pobres, levava ele para dar a comunhão para os doentes, ele ganhava alguma coisa e na outra casa já dava aquilo que ele ganhou. Muito caridoso”, disse.
O processo que torna irmão Roberto servo foi aberto em 2010. É o chamado processo diocesano, quando são coletados depoimentos e documentação. São informações de devotos, padres e bispos atestando virtudes e conhecimento litúrgico. Foram 50 depoimentos e vários documentos.
Como parte do processo, os restos mortais de irmão Roberto foram retirados da sepultura há uma semana e vão ser levados em carreata até a igreja do desterro, onde será celebrada uma missa campal na noite desta terça-feira (2). Depois, ficarão em uma urna da igreja para visitação dos fiéis. “Aguardamos a fase romana, quando será avaliado em Roma todo o processo feito em nossa diocese”, explicou o padre Celso Abreu de Jesus.
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