Suspeito foi preso 7h após matar vítimas esfaqueadas, em Pirassununga.
Ele também não aceitava o fim do relacionamento com a vítima, há 1 ano.
O servente de pedreiro de 30 anos que matou a ex, o namorado e a mãe dela na noite de terça-feira (8), em Pirassununga (SP) disse que cometeu o crime porque era proibido de ver a filha que tinha com a vítima. Ele também afirmou à polícia que tinha ciúmes da criança com o casal e não aceitava o fim do relacionamento, que aconteceu há um ano.
O crime aconteceu na garagem e na calçada da casa da família, no Jardim Milênium. Os namorados Areta Letícia Venâncio, de 21 anos, e Rodrigo Henrique Tuchumantel, de 26, foram os primeiros a ser atacados pelo agressor, Wellington de Oliveira Souza, após uma discussão. Além do casal, ele matou a ex-sogra Elenir Romano Venâncio, de 42 anos e esfaqueou o parceiro dela, Luís Fernando de Castro Pinati.
Uma vizinha, que não quis se identificar, não esquece os momentos de desespero. “Um monte de gente começou a gritar e eu sai para ver o que estava acontecendo. Chegando lá eu me deparei com os dois corpos já no chão. A Areta estava viva e gritando. O padrasto mandava ela ter calma, mas ele não sabia que ia chegar nessa proporção”, diz.
O servente de pedreiro foi preso no Jardim Kamel sete horas após o crime, depois de uma denúncia anônima. Ele confessou os crimes ao delegado. “Imbuído de raiva, de ódio. Ele se mostrou bastante perturbado e isso foi potencializado pela ingestão de álcool e drogas.
A Polícia Militar recolheu as roupas do suspeito. O pai do padrasto de Areta, Milton Penatti, disse que ele estava ameaçando a ex desde a separação. “Uma vez ele pegou ela na esquina e bateu bastante nela”, afirma.
O padastro, que levou três facadas, foi operado na Santa Casa de Pirassununga e deve receber alta nesta quinta-feira (10).
Fonte: G1
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