Câmara inicia ano legislativo com palavras de determinação da maioria e vaias para outro

Câmara inicia ano legislativo com palavras de determinação da maioria e vaias para outro

Webmaster 05/02/2013 - 16:35
Na noite de ontem (04) a Câmara Municipal de Descalvado iniciou seu ano legislativo com acesso ao público, com a primeira sessão ordinária. Durante essa primeira sessão todos os vereadores eleitos para compor essa 16º Legislatura iniciaram seus discursos agradecendo a população de Descalvado pelos votos que os elegeram.

O Vereador Edevaldo Guilherme (PMDB) usou seu tempo de tribuna para, além de agradecer a população pelos votos conseguidos, ressaltar que irá fiscalizar os passos do Prefeito com bastante veemência, fato que foi frisado por quase todos os vereadores, que reafirmaram que irão cumprir a risca o papel de fiscalizador do executivo, independentemente de quem seja o Prefeito, o que significa dizer que o Prefeito Interino Anderson Aparecido Sposito (DEM), o Prefeito eleito nas urnas, mas que aguarda resolução de sua situação jurídica em Brasília, José Carlos Calza (PSDB) ou o próximo prefeito a ser eleito, caso haja a necessidade de nova eleição, terá uma Câmara Municipal independente, que irá refletir e analisar com bastante rigorosidade todos os passos do executivo, bem como todos os projetos enviados a casa de leis. Como frisou o Vereador Dr. Rubens, a Câmara Municipal não pode ser uma “Câmara homologatória”, como já foi no passado.

Unidade e união
Invocando trechos e passagens Bíblicas os Vereadores Guto Cavalcante (PTB) e Pastor Adilson Gonçalves (PSC) ressaltaram a necessidade da união de todos os vereadores em prol da coletividade, em prol da melhoria da qualidade de vida dos munícipes de nossa cidade. Com isso pode-se observar que existe, nesse início, o desejo de trabalho em conjunto por parte de alguns vereadores, que se ignorarem os desejos próprios e pensarem na coletividade, os moradores de Descalvado é quem sairão vencedores.

Primeira mulher a presidir a casa
O que houve de novo foi a presença de uma mulher a frente dos trabalhos legislativos, pois como o Presidente eleito Anderson Aparecido Sposito está temporariamente ocupando o cargo de Prefeito, a Vice-Presidente Ana Paula Peripato Guerra (PT) assumiu a Presidência da Câmara interinamente, com isso Descalvado passa a fazer parte da parcela de cidades que vem contribuindo para que as mulheres passem a ocupar cargos políticos que outrora eram ocupados apenas por homens, promovendo assim a igualdade entre os sexos.

Sessões passam a ser realizadas às 20h
Com projeto de mudança de horário sugerido pelo Vereador Luiz Carlos Vick Francisco (PPS), defendido na tribuna pelo Vereador Edevaldo Guilherme e aprovado por unanimidade por todos os outros vereadores, as sessões da Câmara voltam a ser realizadas às 20h.

A troca do horário das 20h para as 18h foi instaurado pelo então Vereador Luiz Carlos Rosa Vianna (PPS), porém essa mudança de horário sempre foi muito criticada por todas as pessoas que tinham o hábito de assistirem as sessões da Câmara, já que muitas delas deixaram de assisti-las, pois ás 18h acabou se tornando muito dificultoso para os trabalhadores, que nesse horário estavam saindo de seus locais de trabalho.

Casa cheia
Assim como na sessão de posse, o auditório da Câmara Municipal estava lotado, com pessoas dos mais variados seguimentos da sociedade, porém o seguimento que se fez destaque foi a comunidade evangélica, que estava lá para manifestar o incondicional apoio ao Vereador Pastor Adilson Gonçalves, que na ocasião da eleição da mesa da Câmara sofreu diversas acusações, que segundo ele são infundadas e inverídicas, pois em sua visão, ele poderia ajudar mais Descalvado fazendo parte da bancada de vereadores eleitos pela Coligação majoritária de Calza.



Ricci foi vaiado e a maioria dos presentes lhe deram as costas
O Vereador Sebastião José Ricci (PP), que inicia seu sexto mandato como vereador em Descalvado foi bastante infeliz em seu pronunciamento, pois diferentemente dos outros vereadores, que usaram a tribuna para agradecer e defender suas indicações, Ricci usou seu espaço para manifestar sua “ainda” indignação com o fato de não ter sido eleito o Presidente de Câmara, para que assim ele pudesse enfim assumir o cargo de Prefeito de Descalvado.

O Descalvado Agora entrou em contato com a bancada de vereadores que Ricci caminhou durante as eleições de Outubro, para saber os passos que levaram a escolha de Sposito como Presidente da Câmara, ao invés de Ricci ou outro vereador e recebemos a informação de que logo após o final das eleições todos os vereadores eleitos pela coligação que apoiou Calza agendou uma reunião justamente para tratar desse assunto, porém o único vereador que não estava presente, e que sempre afirmava o seu não comparecimento, era o Vereador Ricci, que se dizia “afinado” com os vereadores eleitos pela coligação que apoiou Panone (PPS) nas últimas eleições.

Ricci usou em seu pronunciamento as palavras “vergonha e traição”, fazendo alusão ao fato do Vereador Pastor Adilson ter migrado para outra bancada, mas fica aqui a pergunta, não foi isso exatamente o que o Vereador Ricci também fez ao não comparecer as reuniões de seu grupo e se acertar com a bancada dos vereadores eleitos apoiados por Panone?

A comunidade evangélica presente na Câmara, além de vaiar Ricci durante seu pronunciamento, em sinal de repúdio ao seu comportamento ficou de costas para o Plenário, de costas para o Vereador Ricci, que ao invés de tentar refazer sua imagem frente a seu comportamento acerbado cometido na Sessão de Posse de Primeiro de janeiro, insistiu na falha e entristeceu um grande seguimento da sociedade.

 

Puxão de orelha
O Vereador Guto Cavalcante também usou seu espaço para dizer que havia solicitado um relatório circunstanciado ao Prefeito Interino Sposito, que deveria contar todos os gastos suportados pela Prefeitura quanto às demissões promovidas em sua troca de cargos de confiança, porém o relatório havia sido entregue com valores menores que os efetivamente pagos.

Sposito estava presente na Câmara e pode ouvir do Vereador Guto que o relatório havia sido entregue com divergências. Ouviu também que o relatório enviado a Câmara, além de estar impreciso, continha apenas os gastos realizados de 01 a 16 de janeiro, porém para que o Vereador pudesse exercer seu papel de fiscalizador, ele já solicitou também os gastos de 17 a 31 de janeiro, para que assim possa computar os gastos com troca de comissionados nesse Governo temporário.






Logo do Facebook Deixe seu comentário