São Carlos terá três novos centros de pesquisa

São Carlos terá três novos centros de pesquisa

Webmaster 06/06/2013 - 06:45
A Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (FAPESP) irá anunciar nesta quinta-feira (6) 17 novos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) na região de Ribeirão Preto. Desse total, três ficarão em São Carlos, sendo dois na Universidade de São Paulo (USP) e outro na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Na UFSCar será desenvolvido um Centro de Pesquisa, Educação e Inovação em Vidros sob as orientações do pesquisador Edgar Dutra Zanotto. Este centro terá como objetivo desenvolver materiais vidrocerâmicos com diversas funcionalidades como, por exemplo, alta resistência mecânica e condutividade elétrica, atividade biológica, óptica ou catalítica, entre outras.

Nos laboratórios da UFSCar serão concentrados esforços na investigação de materiais ópticos (óculos de laser), materiais para reforço estrutural de uso odontológico, dispositivos para armazenamento de energia (eletrólitos e selantes para alta temperatura) e sistemas cataliticamente ativos.

Na USP será implantado um Centro de Pesquisa em Matemática Aplicada à Indústria, que terá como principal pesquisador o professor José Alberto Cuminato, e o Centro de Pesquisa em Professor Vanderlei Bagnato
Foto: Mauricio Motta Óptica e Fotônica (CEPOF), que terá como responsável o pesquisador Vanderlei Salvador Bagnato. No primeiro, a finalidade será transferir o conhecimento matemático para áreas outras áreas da ciência e da indústria.

O CEPOF foi desenvolvido na primeira chamada do Programa CEPID em 2000 e este ano foi coNtemplado mais uma vez. O Centro realizará pesquisa básica em física de matéria fria, plasmônica e biofotônica, mirando também o desenvolvimento de aplicações inovadoras no diagnóstico e tratamento de doenças. O objetivo é associar o conhecimento científico à inovação tecnológica, promover a instalação de start-ups e colaborar com iniciativas de empresas.

INVESTIMENTOS – Será feito um investimento de R$ 1,5 bilhão nos CEPIDs, um dos maiores investimentos em programas de pesquisa no Brasil. “O financiamento de grande porte e de longo prazo permite ousar nos objetivos de pesquisa, garante a consolidação da equipe e, ao mesmo tempo, confere maior escala à pesquisa científica e tecnológica no Estado”, afirma Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP.

As 17 propostas aprovadas envolvem os seguintes temas de pesquisa: alimentos e nutrição; vidros e cerâmica; materiais funcionais; neurociência e neurotecnologia; doenças inflamatórias; biodiversidade e descoberta de novas drogas; toxinas, resposta imune e sinalização celular; neuromatemática; ciências matemáticas aplicadas à indústria; obesidade e doenças associadas; terapia celular; estudos metropolitanos; genoma humano e células-tronco; engenharia computacional; processos oxidantes e antioxidantes em biomedicina; violência; óptica, biofotônica e física atômica e molecular.

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